segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Com galpões descentralizados, Shippify otimiza tempo e reduz custos de operação


Um sistema de logística inteligente depende de uma  estrutura física para garantir a entrega de mercadorias com agilidade e cumprindo com os prazos estabelecidos. Diante do boom do e-commerce no Brasil, a Shippify,  empresa de inteligência logística baseada em tecnologia, criou um plano de expansão de seus galpões, que envolve cidades estratégicas espalhadas por todo o País.

Hoje a empresa tem pontos de distribuição nas principais cidades do Sudeste, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte e São Paulo, e do Nordeste, como Recife e Salvador, entre outras. Esses locais recebem e fazem a distribuição inteligente das mercadorias. A proposta é avaliar cada uma dessas localidades e identificar outros municípios-chave para instalação de estruturas de distribuição estratégicas, que agilizam a operação.

O modelo é semelhante ao adotado em Minas Gerais, berço da operação da multinacional no Brasil. A empresa concentra suas atividades no Galpão de Contagem, na Grande Belo Horizonte. A partir dali, há uma integração com galpões estruturados em cidades como Uberlândia, Divinópolis e Juiz de Fora.

“Esse modelo de trabalho é muito interessante, porque nossos Centros de Distribuição não armazenam produtos. São hubs em que o produto chega, passa para o motorista parceiro e segue para a casa do cliente. Isso faz com que a gente consiga atender a uma demanda alta em um tempo mais curto, já que os hubs são localizados em regiões estratégicas que facilitam a logística da última milha. A exemplo do que acontece em Minas Gerais, a descentralização é importante para que a gente alcance cada vez mais regiões no Brasil. Hoje atendemos mais de 250 cidades no País e estamos sempre avaliando a necessidade de implantação de um novo hub”, explica o Head de Operações da Shippify, Júlio Bonifácio.

A expansão da estrutura física da empresa não é uma matemática tão simples. A avaliação sobre a necessidade de ampliação acontece no dia a dia e, portanto, não existe um cronograma efetivo de ações. As datas atrativas para o comércio, como a Black Friday e o Natal, servem de termômetro para a empresa avaliar o comportamento de cada região.

“Nós não temos um cronograma que aponte quais cidades terão um novo hub ou quanto vamos investir nisso. Nós temos que analisar a peculiaridade de cada região, 24 horas por dia. Quando identificamos algum aumento exponencial na operação em uma determinada área, concentramos nossos esforços ali. Foi assim que aconteceu com o Galpão de Contagem, que precisou passar por uma ampla modernização para atender bem a demanda. Mas entendemos que a descentralização da nossa estrutura para cidades médias, dentro da nossa área de atuação, é um caminho irreversível”, garante o Country Manager da empresa, Lucas Grossi.

E todo esse processo de expansão tem ainda uma ligação com a criação de empregos diretos e indiretos. “O crescimento da operação em mais cidades consequentemente gera empregos. Seja para os nossos hubs, ou para nossos motoristas parceiros, que trabalham de acordo com a demanda. Vale lembrar que muitos deles têm nossa plataforma como única e principal fonte de renda”, finaliza Bonifácio.

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